O MASP sempre foi um lugar que durante sete anos passei só pelo lado de fora, desde quando vi a Ellora falando que a entrada do museu era gratuita na terça-feira acrescentei na minha lista de lugares que queria conhecer, apesar de conhecer tudo em volta do MASP, o vão que é ótimo para ficar batendo um bom papo, a feirinha que também acontece por lá, o Parque Trianon etc., essa foi a primeira vez que entrei no museu e posso dizer que lá é tudo muito bonito, mas é um lugar que não iria fazer questão de ir toda vez que fosse para SP. 

Como no dia que fui a entrada era gratuita, a fila para entrar era enorme e lá dentro estava lotado, não é impossível de você ver a exposição, mas precisa ter muita paciência.
No dia que visitei o local estava acontecendo a exposição "Toulouse-Lautrec em vermelho".
Henri de Toulouse-Lautrec foi um dos artistas europeus mais importante da virada do século XIX para o século XX. O MASP apresenta a mais ampla exposição dedicada ao artista no Brasil, aborcando toda sua produção, desde os primeiros anos até o fim da sua vida. 

Toulouse-Lautrec em vermelho se divide em cinco núcleos. O primeiro deles apresenta o mundo das maison closes — “casas fechadas”, em francês — e revela o carinho e a simpatia do pintor em relação às mulheres retratadas. O segundo núcleo da exposição reúne outras representações de mulheres — algo a que Toulouse-Lautrec dedicou especial atenção —, reunindo lavadeiras, modelos de ateliê, burguesas e nobres, e assim evidenciando ou questionando seu papel social. O terceiro núcleo da exposição é dedicado a retratos masculinos. O quarto e o quinto núcleos trazem representações da vida noturna, com seus cabarés, bares, restaurantes e casas de espetáculo que proliferaram em Paris depois que a cidade começou a ser iluminada pela luz elétrica.

Outra exposição que também visitei foi o "Acervo em transformação".
 A volta dos radicais cavaletes de cristal de Lina Bo Bardi à exposição do acervo apresenta uma seleção de obras provenientes de diversas coleções do museu, abrangendo um arco temporal que vai do século 4 a.C. a 2008.
A exposição tem um foco na arte figurativa, o que reflete a história da coleção e os interesses de Lina e Pietro, que resistiram à hegemonia predominante da tradição abstrata no Brasil nas décadas de 1940 e 1950. Ambos preocupavam-se com os efeitos despolitizadores da abstração, durante a promoção da abstração geométrica realizada pelos Estados Unidos em sua “política de boa vizinhança” durante a Guerra Fria. A exposição inclui também obras de artistas frequentemente excluídos do cânone brasileiro da história da arte — como Agostinho Batista de Freitas, Djanira da Motta e Silva, José Antônio da Silva e Maria Auxiliadora da Silva —, evidenciando o compromisso do MASP com a diversidade e a multiplicidade.

O MASP fica na Av. Paulista, 1578, Bela Vista, São Paulo -SP.
Horário de Funcionamento
Segunda - Fechado
Terça à Quarta - 10h até 18h
Quinta - 10h até 20h
Sexta à Domingo - 10h até 18h
Exposição "Toulouse-Lautrec em vermelho" - 30/06/17 até 01/10/2017
Exposição "Acervo em transformação" - 11/12/2015 até atualmente
Para saber mais sobre o MASP e qual vai ser a próxima exposição e os valores da entrada é só entrar no site do museu.
fonte de informação: site do MASP